Leitura da revista Imprensa, edição de abril
O novo que não nasceu
Na definição do professor do
curso de Jornalismo da ESPM Renato Essenfelder, o jornalismo vive a “crise do
velho que morreu e do novo que não chegou”.
Apesar do teor pessimista que
carrega a expressão, o acadêmico destaca que o momento dever ser avaliado com
otimismo. Segundo ele, nunca o jornalista foi tão importante em uma sociedade
que, com excesso de informação, precisa cada vez mais de curadores.
O papel do jornalista
O bom jornalista será bem ou
malsucedido na medida em que reconheça seu papel de fazer mediação,
principalmente em um momento em que lidamos com tanta informação.
Crise do mercado
Não é somente uma crise
financeiro-econômica. Ela acontece quando o velho morreu e o novo não nasceu.
Mas, mesmo em momentos de incerteza, existem alguns consensos dos desafios dos
jornalistas daqui em diante.
Domínio da narrativa
O jornalista tem à sua
disposição uma série de linguagens. A narrativa que ele der ao seu conteúdo é
fundamental. Antes, qualidade de jornalista era escrever bem. Hoje, o
profissional deve saber por onde e como contar uma história.
Qualidade acima de tudo
Vivemos um cenário de
cacofonia, em que todo mundo tem muita informação o tempo todo. O jornalista
tem um papel de curadoria, não de dizer o que é notícia, mas reunir informação
de alta qualidade.
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