quarta-feira, 1 de maio de 2019


Jardim Imperial trabalha 
com serviços de jardinagem, 
comercializa produtos 
e cede seu espaço 
para ensaio fotográficos, 
cursos e palestras




O Jardim Imperial, de propriedade dos herdeiros de Jorge Pinto, é uma das mais belas áreas verdes da cidade de Mossoró. O extenso terreno começa na Avenida Presidente Dutra, no Bairro Ilha de Santa Luzia, e termina às margens do rio Mossoró.  

A propriedade familiar se transformou numa empresa de ramo de jardinagem, há mais de 30 anos presente no mercado.



Segundo uma de suas donas, Sandra Pinto, a empresa mantém como lema compromisso, responsabilidade e coloca à disposição de seus clientes produtos de alta qualidade, por preços competitivos.



Além do comércio dos produtos o Jardim Imperial trabalha com aluguel de plantas e ornamentos e cessão do ambiente para ensaios fotográficos, cursos e palestras.

Para saber mais, acesse as redes sociais e mantenha contato por telefone.

Instagram @jardimimperial

Facebook jardimimperial

Telefone 84-3316-4273

WhatsApp 84-98623-7120

O Jardim Imperial fica localizado na Avenida Presidente Dutra, nº 224, Bairro Ilha de Santa Luzia – Mossoró. CEP 59.625-000.










segunda-feira, 29 de abril de 2019


O significado das palavras 
de acordo com o tempo e o contexto

Vez por outra a gente percebe como é rico ou complexo o vocabulário do nosso idioma. Ao ler o livro do profeta Ezequiel, no Antigo Testamento, chama atenção em alguns capítulos a descrição de um templo, em particular o número de câmara existente, na sua arquitetura. Que câmaras são essas?, pergunto-me.

Então recorro ao dicionário online:

Significado de Câmara

substantivo feminino

Compartimento de uma casa; quarto de dormir.

Sede de certos órgãos profissionais: câmara de comércio.

Local em que se situa o órgão deliberativo e legislativo da administração de uma cidade: câmara municipal.

Local em que algumas pessoas se reúnem em assembleia tendo funções deliberativas: câmara dos deputados.

Local onde estão estabelecidos os órgãos legislativos: câmara federal.

Qualquer local vedado: câmara frigorífica.

Cavidade destinada a receber um cartucho, um explosivo: câmara dos torpedos, nos submarinos.

Lugar onde se deixa um morto para o velório: câmara mortuária.

Câmara fotográfica, máquina fotográfica ou máquina de filmar.

A propósito do assunto do significado ou ressignificação das palavras, achei interessante exposição do pastor Marcos Gladstone, da Sociedade Bíblica do Brasil, sobre a linguagem adotada em novas edições bíblicas produzidas por aquela conceituada editora.

O pastor Marcos afirma que palavras nascem e morrem, de acordo com a época, e têm significado conforme o contexto no qual estão inseridas. Por isso, a Sociedade Bíblica está atualizando a linguagem para os dias atuais, com o objetivo de facilitar a compreensão do leitor.

De acordo com o pastor Marcos Gladstone, no passado traduções ou versões bíblicas usavam a palavra caridade, como sinônimo de amor. Mas, nos dias atuais, caridade é empregada mais para falar de assistência ou ajuda aos necessitados, por exemplo.

Para explicar melhor essas mudanças no significado das palavras, com o passar dos anos, o pastor Marcos dá a seguinte exemplo. Imagine, se nos dias de hoje, o marido fosse dizer para a mulher:

- Casei com você por caridade.

Certamente, a reação da esposa não seria a mesma de quando o marido diz:

- Casei com você por amor.

quinta-feira, 11 de abril de 2019

Apesar da eliminação, 
campanha do Potiguar no Estadual
 agrada torcedor


Os torcedores que foram ao estádio Leonardo Nogueira, em Mossoró, na noite de ontem (quarta-feira, 10 de abril), viram América de Natal eliminar o Potiguar, e conquistar o segundo turno do Campeonato Estadual. 

Mais do que em outras épocas, a força do futebol atualmente advém das condições financeiras. Diante da difícil realidade do nosso futebol, o Potiguar até fez uma campanha razoável. 

Em que pese a situação desse esporte no RN, os times da capital, outrora sempre pujante, são mais estruturados do que as equipes de Mossoró, que, neste ano, teve o Baraúnas fora do Campeonato Estadual. 

O que ainda resiste do futebol local, decorre da persistência de homens como Luiz Escolástico, Manoel Barreto, Armando Duarte, João Dehon, os irmãos Renê e Nivaldo Dantas, Jorge do Rosário, Benjamin Machado (só para citar alguns) e de um remanescente de torcedores apaixonados. 

O Potiguar foi impulsionado pelo futebol de jogadores como Jefinho, um dos artilheiros da competição. E do talentoso Wilson, que sofreu fraturas de tíbia e fíbula da perna esquerda, e fez muita falta ao time-macho. 

Veja matéria do programa Tela Esportiva, da TV Cabo Mossoró, 
sobre o jogador Wilson. 




terça-feira, 9 de abril de 2019


Mossoró impermeável

A população de uma Mossoró de solo impermeabilizado sofreu, notadamente no sábado dia 30 de março, com alagamentos em diferentes pontos. As águas da forte chuva daquela tarde causaram transtornos do centro à periferia, invadindo casas e estabelecimentos comerciais.

O alagamento afetou vias de grande fluxo, como as avenidas Alberto Maranhão, Diocesano, Rio Branco, João Marcelino, João da Escóssia, ruas José Damião e Marechal Deodoro, só para citar algumas.  

A pavimentação de ruas, as construções de condomínios verticais e horizontais, estabelecimentos comerciais e obras de infraestrutura como viadutos, sem serviços de drenagem adequados, seriam as principais causas do quadro caótico, em dias de chuvas mais intensas.

Asfalto, pedra, concreto, ferro e cimento, em metros cúbicos e quadrados impermeabilizaram bairros de Mossoró. Sem mencionar o lixo jogado por uma parcela da população, em canais e galerias, as quais deveriam possibilitar o fluxo das águas.

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Planejamento urbano 
precisa disciplinar construções
 às margens do rio e da RN 117

Foto: Paulo Martins


A beleza rara de Poço das Pedras, que sobrevive à depredação

Algo precisa ser feito em termos de planejamento urbano, para disciplinar as construções às margens da RN 117 e do Rio Apodi-Mossoró, em Governador Dix-sept Rosado, principalmente no trecho que compreende a saída para a cidade de Caraúbas.

As edificações nas proximidades do rio e da rodovia afetam o meio ambiente (em relação ao rio) e a segurança no tráfego (no que diz respeito àquela via), sem falar no prejuízo à estética urbana.

Em Dix-sept Rosado, o Rio Apodi-Mossoró possui trechos de rara beleza. Um exemplo é o “Poço das Pedras”, à margem da RN 117, à saída para Caraúbas.

Apesar da depredação na referida área, a natureza ainda preserva margens compostas por rochas calcárias, mata ciliar e água cristalina, em parte de seu leito.

A educação ambiental e a melhora do visual urbano constaram de ações da gestão do prefeito Gilberto Martins (1997-2000/2001-2004). Naqueles anos, por exemplo, o município erradicou uma favela na saída para Caraúbas, substituída por 70 casas de alvenaria.

Houve resistência de uma parte dos moradores, os quais não queriam que as casas de taipa fossem demolidas. A administração passou por desgaste até que houvesse o convencimento das pessoas contempladas com novas casas.

Ao mesmo tempo, a gestão municipal planejava preservar a área denominada Poço das Pedras, inclusive com a retirada de uma construção sobre uma furna (caverna), de modo que passasse a ser um local visitado por pessoas de Dix-sept Rosado e até de outros municípios.

Diante da incompreensão de algumas pessoas e de mais um desgaste, o projeto terminou sendo adiado.

Com o passar dos anos, construções de estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços ocorreram naquela área, muito próximas tanto da rodovia quanto do curso dor rio.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Economia do campo


Nas minhas poucas andanças aqui pelo nosso Estado, e também no vizinho Ceará, fico admirado com empreendimentos erguidos a partir de produtos baseados na produção do campo, agricultura e pecuária familiar. 

No RN, as queijeiras (ou queijarias) localizadas na região entre Angicos e Assú, à margem da BR 304, movimentam a economia regional. 

Uma delas é a Opção, localizada no sítio Sombra, município de Angicos, no quilômetro 135 da BR 304, da empresária Jaciane da Silva Pereira. O queijo de manteiga está entre os produtos preferidos pelos clientes, assim como o leite, o café, tapiocas, massas e doces. 

Na localidade de Quatro Bocas, em Beberibe – CE, a Tapiocaria Parada Obrigatória, do comerciante Marcos Carvalho, também é exemplo de sucesso. Evidentemente, a tapioca de goma, com recheios de queijo de manteiga, coalho e carnes, é o destaque na preferência de seu público. Parada Obrigatória está localizada no quilômetro 100, da Rodovia CE 040.  

Lembro que, tempos atrás, comércios estabelecidos à beira da RN 117, próximos a localidades como Camurim, por exemplo, entre Governador Dix-sept Rosado e Mossoró, eram pontos de parada para muitos viajantes. O bolo de leite, com cafezinho, satisfazia os consumidores. 

A propósito do assunto, no dia 23 de fevereiro do ano passado escrevi: 



É preciso recomeçar

As dificuldades econômicas nos últimos anos, no País, afetam sobretudo os pequenos municípios. E exigem das gestões a busca de meios ou utilização daqueles que estão ao alcance das mãos produtoras. 

Numa região marcada pela escassez das chuvas, quando elas, caem é preciso saber aproveitá-las da maneira mais racional possível. 

Preparar o solo e lançar as sementes, no tempo certo, pode ser um passo para retomar o crescimento, a partir do campo. Se não, pelo menos sair da estagnação atual. 

Esse recomeço passa pela vocação dos pequenos produtores nas atividades primárias. A exploração de culturas tradicionais como milho, feijão, jerimum, batata doce, melancia, cebola, tomate e pimentão, por exemplo, sustentaram famílias ao longo dos anos. 

Sem excluir a criação de animais bovinos, caprinos, ovinos e suínos, que também se constituiu base da pecuária familiar, é necessário fortalecer o setor primário da economia, que repercute no comércio e até na indústria alimentícia. 


Em síntese, a retomada do crescimento passa pelo resgate das vocações de homens e mulheres e pode despertar as novas gerações para o trabalho e o desenvolvimento sustentável.  

sábado, 12 de janeiro de 2019

O Ceará é aqui

A onda de ataques que assola o Estado do Ceará chamou a atenção do País e de outras unidades da Federação. Há pelo menos 10 dias, facções criminosas promovem o terror em Fortaleza e em cidades do interior cearense.

Mas, o que ocorre no vizinho estado, potencialmente está presente em todo o País, e, em particular, no nosso Estado.

Todos os dias, em algum lugar deste país (particularmente no Rio Grande do Norte) acontecem assaltos, assassinatos, invasões a residências explosões em agências bancárias, consequência das variadas formas de agir do crime organizado.

O quadro atual não de se desenhou da noite para o dia. Há pelo menos uns 40 anos ganhou impulso nas grandes capitais e metrópoles e se espalhou pelo Brasil, diante da inércia e da perplexidade de todos nós.

Agora, já era. Não há outra forma senão enfrentar, não só os seus efeitos, mas, também as suas causas.

O que esperar de um país onde quase 55 milhões pessoas vivem em situação de pobreza?

Qual o futuro de uma criança que vive, por exemplo, em comunidades como Santa Helena, Fio e Forno Velho, em Mossoró, por exemplo.

Verdadeiramente, a solução para a violência no nosso país não virá com a permissão legal para a posse de armas pelo cidadão tampouco com a ação de snipers (atiradores de elite) nas áreas dominadas pelas facções.

Deve-se começar com ações que contemplem as desigualdades sociais no território brasileiro.