terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Economia do campo


Nas minhas poucas andanças aqui pelo nosso Estado, e também no vizinho Ceará, fico admirado com empreendimentos erguidos a partir de produtos baseados na produção do campo, agricultura e pecuária familiar. 

No RN, as queijeiras (ou queijarias) localizadas na região entre Angicos e Assú, à margem da BR 304, movimentam a economia regional. 

Uma delas é a Opção, localizada no sítio Sombra, município de Angicos, no quilômetro 135 da BR 304, da empresária Jaciane da Silva Pereira. O queijo de manteiga está entre os produtos preferidos pelos clientes, assim como o leite, o café, tapiocas, massas e doces. 

Na localidade de Quatro Bocas, em Beberibe – CE, a Tapiocaria Parada Obrigatória, do comerciante Marcos Carvalho, também é exemplo de sucesso. Evidentemente, a tapioca de goma, com recheios de queijo de manteiga, coalho e carnes, é o destaque na preferência de seu público. Parada Obrigatória está localizada no quilômetro 100, da Rodovia CE 040.  

Lembro que, tempos atrás, comércios estabelecidos à beira da RN 117, próximos a localidades como Camurim, por exemplo, entre Governador Dix-sept Rosado e Mossoró, eram pontos de parada para muitos viajantes. O bolo de leite, com cafezinho, satisfazia os consumidores. 

A propósito do assunto, no dia 23 de fevereiro do ano passado escrevi: 



É preciso recomeçar

As dificuldades econômicas nos últimos anos, no País, afetam sobretudo os pequenos municípios. E exigem das gestões a busca de meios ou utilização daqueles que estão ao alcance das mãos produtoras. 

Numa região marcada pela escassez das chuvas, quando elas, caem é preciso saber aproveitá-las da maneira mais racional possível. 

Preparar o solo e lançar as sementes, no tempo certo, pode ser um passo para retomar o crescimento, a partir do campo. Se não, pelo menos sair da estagnação atual. 

Esse recomeço passa pela vocação dos pequenos produtores nas atividades primárias. A exploração de culturas tradicionais como milho, feijão, jerimum, batata doce, melancia, cebola, tomate e pimentão, por exemplo, sustentaram famílias ao longo dos anos. 

Sem excluir a criação de animais bovinos, caprinos, ovinos e suínos, que também se constituiu base da pecuária familiar, é necessário fortalecer o setor primário da economia, que repercute no comércio e até na indústria alimentícia. 


Em síntese, a retomada do crescimento passa pelo resgate das vocações de homens e mulheres e pode despertar as novas gerações para o trabalho e o desenvolvimento sustentável.  

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