Leitura de jornal impresso é cada vez mais rara  

O advento das novas tecnologias e dos meios digitais mudaram o modo de consumo de informações e notícias por parte dos leitores. 

A leitura de jornal em versão impressa, nos dias atuais, é algo raro. Ou melhor, em extinção. 

Em que pese o prazer da leitura de portais, sites e blogs noticiosos, ainda aprecio visitar uma banca de jornais, como em outras épocas. 

Quando tenho a oportunidade de viajar a outra cidade, principalmente uma capital, costumo procurar os poucos locais de venda para adquirir um exemplar de jornal impresso, notadamente os alternativos. 

 

Do esforço do trabalhador, chega à mesa de quem vive na cidade feijão, milho, alho, macaxeira, cebola, pimentão, tomate, manga, banana, goiaba, acerola, melão. E ainda leite, queijo, manteiga, ovos, galinha, peixe, carne de boi, carneiro, bode e porco.

 Então, nada mais justo que aos moradores da zona rural seja proporcionada qualidade de vida razoável. Que a eles sem oferecidas condições dignas de moradia, manutenção de estradas, segurança, assistência à saúde, escola para seus filhos, abastecimento d’água e apoio para a produção, de modo que tenham renda para assegurar, no mínimo, o sustento da família e de suas atividades.   

 Tudo o que o poder público (municipal, estadual e federal) fizer na zona rural é pouco, para retribuir o esforço do homem e da mulher do campo.

Realidade Atual

Foto de Cameron Casey no Pexels

Em tempo de guerra, deixo singelos versos de uma composição que fiz em 1981. Guardada a simplicidade de um rapaz de 17 anos, 40 anos depois o texto ainda se aplica à realidade dos dias atuais.

Mutilados

Nos céus os gigantes pássaros de prata/Voam por cima do farrapo das matas/Deixando sobre elas, a intriga das nações/Homens tombam contra o solo sem reação/Estampidos de canhão por toda parte/Humanos na defesa de um estandarte

Vamos seguindo na trilha da ambição/Todos competindo pelo poder na mão/Vamos pisando no sangue derramado/Dos nossos semelhantes mutilados//

Estampidos de canhão por toda parte/Humanos na defesa de um estandarte/Que se rasgado tal um terno costurado/Homens mortos serão cremados/Soldados mortos seus corpos decompostos/Comandantes nos seus elevados postos/Generais recebem as medalhas/Honrarias pelo triunfo da batalha.

Vamos seguindo na trilha da ambição/Todos competindo pelo poder na mão/Vamos pisando no sangue derramado/Dos nossos semelhantes mutilados//

 

Inércia

 

A onda de violência crescente que assola Mossoró tirou a vida de pelo menos 4 jovens, só no último fim de semana. As vítimas foram Jefferson da Silva Aires, 22 anos; Israel Diogo Pereira Menezes, 27 anos; Tiago Gomes Alves, 29 anos; e Vinícius Martins da Silva, 21 anos, mortos a tiros de armas de fogo. Um deles sofreu 30 tiros, e o outro, 40 tiros.

 Esse tipo de violência é um dos maiores problemas do país e compromete o desenvolvimento social e econômico. Enquanto o número de crimes se repete e se multiplica sem solução, autoridades assistem inertes e impotentes.

 O crime organizado é o “Talibã” local.

No Brasil, em 2020 ocorreram mais de 50.000 mortes violentas.

 Para se ter uma ideia da gravidade, na guerra do Afeganistão, em 20 anos, morreram em torno de 174.000 pessoas, entre civis, membros das forças de segurança e insurgentes islamitas, ligados em sua maioria ao Talibã.

 

Dada a “rotina” na qual tais fatos se tornam recorrentes, são encarados como algo dentro da normalidade.

 

Rosa

O empresário Carlos Lima Rocha Filho (Carlinhos) é um dos maiores produtores da espécie suculenta, rosa-do-deserto (Adenium Obesum), em Mossoró. Carlinhos, como é conhecido, tem muitas variedades da planta, destacando-se Bridal Buquê,  Barbie Girl, Mashmallow, Giang Long e Royal Sunshine. 

A espécie rosa-do-deserto encanta pelas suas flores vibrantes e caules esculturais. A loja de Carlinhos está localizada na Rua Dona Dolores do Monte, nas proximidades do Residencial Fausto Guilherme, no Bairro Alto São Manoel.

 

Referência 

Bastante conhecido em Mossoró, Carlos Lima atuou durante décadas na loja Discofitas, de propriedade comerciante José Carlos Lima Lopes, estabelecida no centro de Mossoró. Atualmente, é sócio-proprietário da MPB Pastelaria no Eco Park Food, situado no Bairro Nova Betânia.

 

Gasolina 

Fala-se em aumento de combustível outra vez. O litro de gasolina em Mossoró está sendo comercializado a R$ 6,29. Como o custo do combustível repercute nas mais diferentes atividades da economia, deve estar cada vez mais difícil para as pessoas que prestam serviços em veículos com aplicativo, caso do Uber.

 

Comida 

O restaurante Sabor do Sertão abriu a unidade de número 2, localizada próximo ao cruzamento da Rua Jeremias da Rocha, ao lado do Posto Olinda, no Bairro Santo Antônio, que funciona diariamente. De propriedade do casal comerciante Sérgio Luís e nutricionista Camila Mendes, o Sabor do Sertão oferece comida típica da região e tem como prato principal galinha caipira. A unidade número 1 do restaurante fica situada à margem da RN 117, no caminho para Governador Dix-sept Rosado, após a ponte sobre o Rio Apodi-Mossoró, e abre aos sábados, domingos e feriados.

 

Boi

Em Governador Dix-sept Rosado, pequenos criadores comercializam animais do pequeno rebanho para ajudar a cobrir despesas da atividade de agricultura familiar. Segundo um pequeno criador de caprino e bovino é possível vender o boi com a arroba, em média, no máximo a R$ 280,00, a comerciantes locais.

 

Carne 

No Box do comerciante Gilberto Filgueira, no Mercado Público, do Bairro Alto da Conceição, em Mossoró, o quilo de carne do tipo alcatra, contrafilé e coxão mole está custando R$ 35,00.

 Sol

Também no Mercado do Alto da Conceição, a carne de sol é vendida a R$ 38,00, no box do comerciante Airton Filgueira. Segundo ele, em tempos bons do mercado, já chegou a comercializar até 600 quilos desse tipo de carne por mês.

 

Peixe 

Um dos pontos populares que movimenta a economia local é o comércio varejista de peixes, localizado em barracas e trailers estabelecidos ao lado da Delegacia de Polícia do Alto São Manoel, nas confluências da Avenida Francisco Mota com a Presidente Dutra. Um dos produtos mais procurados naqueles estabelecimentos é o peixe do tipo Tilápia, que custa R$ 18,00.

 

Pão 

Outro produto que faz parte da alimentação da maioria das pessoas vem sofrendo com os constantes aumentos de preços. É o pãozinho de cada dia. O quilo do pão atingiu R$ 14,00. A unidade fica em média por R$ 0,64. Nos supermercados o preço do quilo do pãozinho pode ser comprado por R$ 10,00.

 Início da construção de Ponte 

no Bairro Ilha de Santa Luzia 

deverá ocorrer até o final do ano

Construção de ponte teve início em 2016

A Prefeitura Municipal de Mossoró publicou na edição número 622 A, do Jornal Oficial do Município (JOM), do dia 12 de julho, Aviso de Licitação cujo objetivo é a contratação de empresa para a construção da ponte sobre o Rio Apodi-Mossoró, localizada entre as ruas Benício Filho, no Bairro Ilha de Santa Luzia e Manoel Antônio, no Alto de São Manoel. 

Moradores daquela área, principalmente das ruas Benício Filho e Manoel Antônio esperam a construção da referida ponte desde a execução das obras de tricotomização do rio Apodi-Mossoró. O aprofundamento dos canais secundários do rio, realizados pela Prefeitura ainda na administração do saudoso prefeito Dix-huit Rosado, com recursos federais do Departamento de Obras Contra a Seca (Denocs), ocorreu em consequência das enchentes, principalmente a do ano de 1985. 

Os serviços para a construção da ponte chegaram a ser iniciados em 2016, na administração do então prefeito Francisco José da Silveira Júnior. De acordo com as informações da Prefeitura de Mossoró, realizado o processo licitatório, o início da obra deverá ocorrer até o final do ano, na gestão do prefeito Allyson Bezerra.  

A construção da ponte facilitará o acesso das pessoas e o fluxo de veículos entre as ruas Benício Filho, Manoel Antônio, Souza Pinto, Mestre Alpiniano, Primeiro de Maio, Maria Neura de Melo Freitas e Rua Francisco Holanda, no Bairro Alto São Manoel, todas próximas à Rua Coelho Neto, que faz conexão com o Bairro Alto da Conceição.