domingo, 7 de junho de 2020

Comida regional


Galinha caipira é o prato principal 
do Sabor do Sertão


O restaurante Sabor do Sertão, localizado no sítio Lagoa de Paus, à margem da RN 117, em Governador Dix-sept Rosado, está atendendo pedidos de seus clientes, no período de isolamento, em virtude da pandemia do novo coronavírus.

Sendo uma opção em termos de comida regional, o Sabor do Sertão tem como prato principal galinha caipira, acompanhado feijão verde, arroz, pirão e salada. O restaurante é gerenciado pelo casal comerciante Sérgio Luís e a nutricionista Camila Mendes.

Pedidos pelo telefone (84) 98791-4080, que também é WhatsApp.



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domingo, 31 de maio de 2020

Morre em Natal Ubiracy Assunção, 
ex-secretário de Tributação em Mossoró



Ex-secretário Ubiracy Assunção

Faleceu na manhã deste domingo, 31 de maio, em Natal, o ex-secretário municipal da Tributação de Mossoró, Antônio Ubiracy de Assunção.  

O auditor fiscal do Tesouro Estadual, Ubiracy Assunção, teve um infarto na casa dele, na capital do Estado.

O velório ocorrerá a partir das 16 horas de hoje no cemitério Morada da Paz, da Avenida São José, em Natal, e o sepultamento será amanhã, segunda-feira, dia 1º de junho, às 17 horas, no Cemitério do Alecrim, em Natal.

Ubiracy Assunção atualmente era secretário adjunto da Tributação no município de Natal. Nos anos de 2001 a 2012, ele exerceu em Mossoró o cargo de secretário municipal da Tributação. Em Mossoró, modernizou a estrutura da pasta, ampliou o quadro de auditores fiscais, implantou programas de capacitação de servidores, incentivos fiscais e aumentou a arrecadação do município, além de humanizar as relações entre servidores e contribuintes.  

Ex-diretor das Unidades de Tributação das cidades de Caicó e Currais Novos, ex-corregedor geral do Fisco, segundo nota do Sindicato dos Auditores Fiscais do Rio Grande do Norte, Ubiracy era bastante estimado pelos colegas de trabalho.

O velório será realizado a partir das 16 horas de hoje no cemitério Morada da Paz, na Avenida São José, em Natal, e o sepultamento ocorrerá nesta segunda-feira, dia 1º de junho, às 17 horas, no cemitério do Alecrim, em Natal.

Nota: Quem conviveu com Ubiracy Assunção via nele uma pessoa muito humana, não só no tratamento aos servidores e contribuintes, mas, no relacionamento com as pessoas de uma maneira geral.



quarta-feira, 20 de maio de 2020

Antônio Pereira, 
uma vida de perseverança e dignidade




De Antônio Pereira guardo a imagem de alguém que simbolizou a resistência do sertanejo, que nunca desistiu de suas lutas e sonhos. 

Seu pai, Joaquim Pereira de Medeiros deixou o Seridó, precisamente Caico (entre os anos 30 e 40), no curso de uma grande seca, na busca de um tempo melhor. 

Do casamento com tia Dita, nasceram seus filhos, entre eles Antônio, que fizeram do trabalho de arar, plantar e colher nas terras áridas da zona rural de Gov. Dix-sept Rosado, a razão de suas vidas. 

As intempéries da natureza nunca foram motivo para desânimo. Chovendo ou fazendo sol, todos eles tiraram dessas terras, por meio do trabalho árduo e do suor do rosto, o sustento de suas famílias ao longo de anos seguidos. 

De Antonio Pereira fica, para todos, o exemplo de quem viveu, até o último dia, de forma perseverante e digna, sempre alimentando a esperança em um tempo melhor.

sexta-feira, 1 de maio de 2020


Mossoró perde o jornalista Emery Costa

Acometido da Covid-19, o jornalista mossoroense Emery Costa faleceu por volta das 13 horas e 30 minutos desta sexta-feira, no Hospital São Lucas, em Natal, onde estava internado há 14 dias. 

Emery era casado com a bancária Maysa de Almeida Costa e pai de Emery Júnior e Maíria.

O corpo de Emery Costa vai ser sepultado ainda hoje em Mossoró, provavelmente até as 23 horas. 


Foto reproduzida do blog do jornalista 
Carlos Santos



A seguir, transcrevo um texto que escrevi sobre Emery, no dia 15 de março de 2007.

A carreira de Emery Costa, agora na televisão

Ao longo dos anos, os meios de comunicação de Mossoró evoluíram em tecnologia, obrigando seus profissionais a acompanharem esses avanços.
O radialista Emery Costa é um exemplo dos que passaram por todas essas fases e se adaptaram a tais mudanças. Ele se confunde com a história da radiofonia mossoroense e, particularmente, com a da Rádio Rural.

Por volta de 1970 (“lá se vão 37 anos”), morávamos na zona rural de Governador Dix-sept Rosado. O rádio se constituía (e ainda é assim) em importante meio de informação e entretenimento. Emery já atuava. À época, a sua voz despertava a curiosidade. Tentávamos imaginar qual a fisionomia do comunicador.

Emery se tornou uma referência de credibilidade do rádio mossoroense. Tempo de noticiosos como “A Rural leva o mundo à sua casa” e do “Jornal regional”. E de programas como “Carro de praça” e “Ponto por ponto”, criados e apresentados por ele.

Depois, Emery seria um dos fundadores do jornal Gazeta do Oeste, onde passou a escrever uma coluna a convite do jornalista Canindé Queiroz. Mais tarde no centenário O Mossoroense, sob a direção do deputado Laíre Rosado. E, também, no programa Observador Político, na Rádio FM Resistência.

Há poucos dias, encontramos Emery e perguntamos sobre a volta à Rádio Rural, como apresentador do Ponto por Ponto. Após confirmar a estréia do programa, ele disparou: “Um radialista em fim de carreira.

Quarenta anos em atividade, Emery construiu o rádio em Mossoró, desde as gravações em rolo até o advento das transmissões pela Internet. Trabalhou com os gravadores tipo “tijolão” (alusão ao tamanho), fitas cassetes, discos de vinil e testemunhou o uso dos CDs e dos computadores. No jornal, viu operar as máquinas linotipo e a chegada das impressoras ofsete; redigiu textos em máquinas de datilografar e teve que superar a resistência e se adaptar à novidade dos computadores nas redações. Na interação com o leitor, fez bom uso dos telefaxes e adotou o e-mail como ferramenta de trabalho.

O filho de seu Eliseu vem da época da diagramação dos jornais como um processo artesanal onde régua, tesoura e cola foram instrumentos indispensáveis. Até serem substituídos por softwares como Adobe PageMaker e QuarkerXPress. Emery vivenciou os tempos do processo químico da fotografia e das câmeras digitais.

Eis que, de repente, lá está Emery Costa, frente a frente com as câmeras de televisão. Ele é um dos apresentadores do programa Observador Político, agora transmitido pela FM Resistência e, simultaneamente, pela TV Mossoró Canal 7, emissora afiliada da Rede Gênesis.

Sua longevidade no rádio e no jornal, e a nova experiência na televisão, dão-lhe o privilégio de poder acompanhar o processo de constantes transformações que permeiam a mídia de Mossoró.

Mas fique clara uma coisa: o blogger e Emery Costa não são velhos. Emery iniciou muito cedo no rádio. O outro começou a ouvir Emery ainda menino. Agora, Emery está nas páginas de O Mossoroense, nas ondas do rádio e na televisão. Falta criar um blog, ferramenta de interação da hora.  

(originalmente)  Escrito por Paulo Martins às 21h40

sábado, 15 de fevereiro de 2020

Rio Apodi-Mossoró 

Uma das nossas maiores riquezas



Dias atrás, contemplei o Rio Apodi-Mossoró, a partir do espaço em frente à Igreja de São Sebastião, em Governador Dix-sept Rosado. 

Percebi que, naquela parte, o rio é apenas um "fio de água", sem profundidade, num solo plano. 

Vieram à minha lembrança imagens de 45 anos atrás, quando íamos pegar água numa "roladeira", espécie de barril de madeira circundado por um acessório derivado de pneu de carro, no qual transportávamos água para o abastecimento em casa. 

Naquele tempo, a cidade ainda não contava com o sistema da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), que, salvo engano, chegou em Governador de Dix-sept Rosado, por volta de 1977/1978. 

Conduzir a roladeira em terreno plano era até divertido. Mas, subir a ladeira do rio, em frente à Igreja, conduzindo aquele barril de água, demandava um grande esforço para garotos de 11 a 12 anos. Tenho a impressão que a ladeira era muito alta, e, às vezes, somente com a ajuda de algum adulto conseguíamos vencê-la.   

A erosão, causada principalmente pelas águas correntes em épocas de chuva, deve ter deteriorado aquela ladeira, que, comparada com tempos atrás, quase não existe.  

Diante da visão do rio naquele local, fiquei a imaginar como se encontra o seu estado, nos dias atuais, na extensão de mais de 30 quilômetros no nosso município. 

Fiquei a pensar no que tem sido feito, como contrapartida, para cada metro cúbico de areia lavada, extraído do leito do rio, e levado em caminhões-caçambas gigantes, principalmente para a construção civil em Mossoró. 

Será que é possível ver algum trabalho realizado para preservar as margens do rio Apodi-Mossoró e para restaurar a mata ciliar, por exemplo?

A minha preocupação decorre do fato de que o rio Apodi-Mossoró é uma das nossas maiores riquezas, uma dádiva de Deus para Governador Dix-sept Rosado. 

Embora não seja um rio perene, de suas preciosas águas, ao longo dos anos pais de família tiram o sustento de seus filhos, irrigam suas terras e produzem alimentos para gerações, só para citar alguns dos incontáveis benefícios que esse manancial oferece ao povo dix-septiense e a região à qual ele banha.  






quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Persistência de produtor mantém viva a produção de alho em Governador Dix-sept Rosado




Governador Dix-sept Rosado é um município com vocação agrícola. E a atividade deveria merecer atenção especial de toda gestão. 

No domingo, 17 de novembro, estive com seu Tião de Selado, no sítio Gangorrinha, que, apesar de todas adversidades, persiste na produção do alho da espécie Branco Mossoró ou Branco Mineiro e na preservação da semente. 

De seu Tião, adquiri uma trança de alho composta por cem bulbos ou cabeças de alho, para presentear a uma pessoa de Mossoró, que me fez o pedido dias atrás. 

Mais do que o presente, o objetivo é mais de reconhecer, com um pequeno gesto, o esforço do nosso homem do campo e levar o nome do nosso município. Seu Tião de Selado nos representa.

A produção de alho em Governador Dix-sept Rosado representou, nos anos 70, uma das principais fontes de renda para a economia do município. O surgimento de um tipo de praga praticamente extinguiu a cultura, que só não foi apagada totalmente do mapa das atividades agrícolas locais, graças a esforço de trabalhadores como o de seu Tião de Selado.

Apesar da vocação para o cultivo agrícola, os pequenos produtores sofrem com as intempéries naturais e também com a ausência políticas públicas, indispensáveis para viabilizar essas atividades primárias da economia.