segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Corinthians contrata Rodriguinho?

Foto: Gazeta Press

Corinthians contrata meia Rodriguinho, destaque do América-MG

Talentoso meia do América mineiro tem raízes em Governador Dix-sept Rosado


O Corinthians reforçou o elenco nesta segunda-feira. O novo contratado é o meia Rodriguinho, 25 anos, destaque do América-MG na Série B do Campeonato Brasileiro, anuncia o MSN Esportes, nesta segunda-feira.

Desde 2011, no América de Minas, Rodriguinho teve anunciada sua ida para o Catar Jaish SC, mas agora o Corinthians negocia a contratação, que ainda não está fechada. Ele jogou no Bragantino-SP (2010-2011) e, antes, no ABC (2007-2009).

Rodrigo Eduardo Costa Marinho nasceu em natal, no dia 27 de março de 1988. Jogador habilidoso, atua com desenvoltura como meia ofensivo e atacante/ponta esquerda. O pé preferencial é o direito, mas chuta bem com a perna esquerda. Tem 1,77 m e pesa 68 quilos.

É filho da dix-septiense Salete Lopes, residente em Natal.

Leia mais sobre Rodriguinho AQUI.


Confira post publicado no dia 25 de janeiro de 2008, no blog de Paulo Martins.


Foto: Nazareno Rosa


Rodriguinho, com 19 anos, no ABC


Veja vídeo com gols, assistências, passes, dribles e lances de Rodriguinho em 2012. 


quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Será que descobriram o segredo da fórmula da Coca-cola?

Uma unha encravada incomoda há vários anos, de 50 vividos. Espécie de “espinho na carne”, na expressão do apóstolo Paulo de Tarso. Algo que só diz respeito a quem sofre com esse desconforto. Mas, como nas redes sociais as pessoas deixam transbordar a intimidade, fica o registro.

Porque nas redes sociais é assim mesmo. Nem precisa de um Julian Assange (australiano fundador do WikiLeaks) para fazer vazar milhares de documentos com informações confidenciais. Desnecessário, também, como a espionagem do governo americano em relação a empresários brasileiros e até a presidente Dilma Rousseff.

No Facebook, então, há uma exposição visceral. Parece que as pessoas fazem uma espécie de catarse para expurgar suas dores.

As queixas de cada um perpassam a grande rede. Sabe-se muita coisa de interesse particular. O espaço virtual vira divã, lugar de terapia, espelho dos conflitos da alma.

A propósito dessa exposição, nos últimos dias, diante daquela história do rato supostamente encontrado numa garrafa de refrigerante, perguntei pra mim mesmo: será que finalmente descobriram o segredo da fórmula da Coca-cola?

sábado, 21 de setembro de 2013

Dix-sept Rosado Sobrinho assumirá cadeira na Academia Mossoroense de Letras



O médico Jerônimo Dix-sept Rosado Sobrinho assumirá, na próxima quarta-feira (25), a cadeira número 20 da Academia Mossoroense de Letras (Amol). Ocupada anteriormente pela acadêmica América Fernandes Rosado Maia (mãe de Dix-sept), a cadeira 20 tem como patrono Caetana de Brito Guerra (Santa Guerra). A solenidade acontecerá às 19 horas e 30 minutos, no Auditório da Biblioteca Ney Pontes Duarte, na Praça da Redenção Dorian Jorge Freire, 17, no centro da cidade. O acadêmico Filemon Rodrigues Pimenta saudará Dix-sept Rosado Sobrinho que, após a posse, lançará o livro Mosaicos do Tempo.


Saturação - O trânsito na Avenida Presidente Dutra, em Mossoró, vai se saturando cada vez mais, na medida em que aumenta o número de veículos nas vias públicas da cidade. Basta que ocorra um pequeno acidente para que se forme longo e demorado engarramento naquela Avenida. Pior é que, pela falta de planejamento, inexistem alternativas de escape por artérias paralelas e adjacentes. Um exemplo concreto é o caso da interligação das ruas Benício Filho e Manoel Antônio, que depende da construção de uma pequena ponte sobre um dos canais secundários do rio Mossoró, obra que a população do Bairro Ilha de Santa Luzia (principalmente) espera há quase 30 anos. Essas ruas dariam acesso entre a Presidente Dutra e o complexo viário Vingt Rosado, caso houvesse a ponte sobre o braço do rio.     

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Ele compartilhava com quem nada tinha

Guardo de meu pai, Fausto, lembranças de um homem que não media distância para fazer caridade. Era algo espontâneo, natural. De bicicleta, houvesse chuva ou sob o calor do sol, ele ia ao encontro de quem precisava de ajuda.

Percorria veredas para aliviar o sofrimento de alguém. Às vezes, dava uma simples palavra, um conselho. Mas havia momentos – de perda e dor - quando palavras eram insuficientes para consolar. Então, oferecia o silêncio. Simplesmente ouvia.

Tinha pouco para si mesmo, mas, mesmo assim, compartilhava com quem nada tinha. Não suportava ver pessoas padecendo de fome. Quando assim ocorria, repartia o pão da nossa mesa.

De igual modo, cuidava dos animais. Tantas vezes, vi tratar da rês que caia pela escassês de pasto nos anos de seca. Ao bezerro novo, sem vigor para ficar em pé, dava ovos de galinhas para reencontrar a força nas pernas. No garrote doente, passava unguento nas feridas e medicava o cavalo que tivera o casco machucado na cavalgada. E enveredava na caatinga para procurar a ovelha que não voltara ao aprisco.    

Recordo-me que meu pai chegou em casa, mais de uma vez, com pessoas indigentes, as quais encontrava vagando pelas estradas. À época, minha mãe reclamava com certa razão, devido o risco que ele corria ao acolher pessoas desconhecidas.

Seriam aqueles homens apenas andarilhos, ciganos ou pistoleiros? Era a pergunta feita por moradores daqueles sítios. O certo é que chegavam lá em casa famintos, sujos e maltrapilhos.

Um deles, cujo nome não me recordo, atraia a atenção das crianças ao usar uma geringonça para projetar, na parede da casa, imagens de pedaços de fitas de filmes. Primeiro, ele colocava água dentro de uma lâmpada incandescente, acoplada a uma lata de óleo de comida vazia. Em seguida, fazia a luz de uma pequena lanterna projetar e ampliar, através da lâmpada com água, as imagens contidas nos fragmentos de fitas.


Outro daqueles “viajantes”, seu Antônio, trabalhava duro, economizava o que ganhava, além de comprar tecidos para confeccionar calças e camisas. Aos dois, meu pai deu comida, um modesto abrigo e condições para higiene por algum tempo. Através do trabalho, submeteu-os a uma espécie de terapia e tratou feridas da alma. Devolveu a ambos, pelo menos em parte, a autoestima e a dignidade. Já em condições de continuar a jornada, revigorados, os dois tomaram rumo de maneira tão misteriosa como quando apareceram.         

sábado, 3 de agosto de 2013

Efeito das drogas

A tragédia de Sandrinho não tem a menor graça

Vídeo compartilhado nas redes sociais, durante a semana, mostra a tragédia em que o tráfico de drogas está transformando a vida de muitas famílias em Governador Dix-sept Rosado. Cada vez mais jovens se envolvem em delitos para pagar a droga que consomem.

Veiculado por uma emissora de TV de Mossoró, em um programa policial, a matéria foi tratada como conteúdo de entretenimento, embora não seja. O caso do rapaz, Sandrinho, é típico de quem perdeu o pai muito cedo, de forma trágica. Trata-se de alguém que não teve acesso a uma boa educação e, por consequência, talvez tenha faltado uma oportunidade para o trabalho.
O meio em que vive, e para o qual as circunstâncias o empurraram, não permitiu a esse jovem que ele tivesse escolha.

A história desse menino não é um fato isolado. Em Dix-sept Rosado, o tráfico de drogas arrasta dezenas de jovens para a marginalidade, num caminho que parece sem volta, diante da inércia das autoridades.

Compartilho essa história com muita tristeza, pois não tem a menor graça o vídeo divulgado na Internet como se fora algo divertido, conteúdo de entretenimento.


Para concluir, pode ser dito que as adversidades da vida não justificam os descaminhos desse rapaz e não é por isso que todo mundo vai se marginalizar. É verdade. Não justificam, mas explicam a trágica história de Sandrinho.    

quarta-feira, 31 de julho de 2013

RN em crise

O secretário estadual de Planejamento e Finanças, Obery Rodrigues, declarou que “o Estado está quebrado, porque não está conseguindo honrar integralmente os seus compromissos”. Ele acrescentou ainda que, para realizar o pagamento aos servidores públicos, neste mês, “será outra batalha”, numa referência às dificuldades enfrentadas para fechar a folha de julho. “Será necessário um monitoramento da receita para ver como se comporta”.

Veja a entrevista de Obery Rodrigues ao Jornal de Hoje, de Natal, AQUI.  

Fotolegenda



Na foto, reservatório d’água da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) e, ao fundo, unidade produtora de cal da extinta empresa Kical, de Governador Dix-sept Rosado. A Caixa d’Água da Caern foi construída pelo governo Garibaldi Filho, em parceria com a gestão do ex-prefeito Gilberto Martins, e inaugurada em 1998. À época, a cidade passou a ser abastecida por uma adutora, a partir de um poço cedido pela Petrobrás. A realização da obra representou melhora na qualidade da água que chega aos lares dix-septienses, até então abastecidos com água captada do leito do rio Apodi-Mossoró. Em relação ao forno de cal, refere-se a uma das principais fontes de geração de renda de Dix-sept Rosado, que sustentou durante décadas a economia local e nos últimos anos enfrenta um declínio no nível de produção.

Feira do Livro
O consagrado autor da literatura juvenil com mais de 12 milhões de livros vendidos, o escritor Pedro Bandeira, é um dos convidados para 9ª Feira do Livro de Mossoró, que vai começar na próxima quarta-feira, dia 7, no Mossoró West Shopping. Outro convidado é o jornalista de O Globo, José Castello, escritor, crítico literário e mestre em Comunicação pela Universidade do Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

domingo, 21 de julho de 2013

Sem ponte

Moradores são privados de ir e vir na Rua Benício Filho em Mossoró
Enquanto não “sai” a ponte sobre um dos braços do Rio Mossoró interligando as ruas Benício Filho (Ilha de Santa Luzia) e Manoel Antônio (Alto São Manoel), o Poder Público precisa encontrar uma alternativa para os moradores do Bairro Ilha de Santa Luzia.

Em dias de manifestações populares ou comemorações na Avenida Presidente Dutra, os moradores de uma parte da Rua Benício Filho ficam privados do direito de ir vir. Nas comemorações de futebol, movimentações políticas e religiosas, entre outras, a Avenida Presidente Dutra é tomada e os moradores ficam sem acesso àquela via.

No lado da Rua Benício Filho, oposto à Presidente Dutra, moradores esperam há cerca de 30 anos pela construção de uma ponte, que permitiria acesso a ruas como Primeiro de Maio, Francisco Holanda e Mestre Alpiniano, entre outras, ao Complexo Vingt Rosado, aos Bairros Alto São Manoel, Planalto Treze de Maio, Alameda dos Cajueiros, Conjuntos Inocoop e Liberdade.

Quando há grande movimentação na Avenida Presidente Dutra, se os moradores da Rua Benício Filho sairem de casa, não podem voltar. Mesmo em caso de problemas de saúde, eles são impedidos de ir e vir pelas autoridades do trânsito. Isso, em plena era do acesso.