Essa
turma marcou as nossas vidas
A partir da
esquerda, Ana Freire, Aparecida Alves, Paulo Martins, Cleodir Freire,
Professora Rúquia, Genival Morais, Luiz Andrade, Alderi Nascimento e Valter Rodrigues;
Hudson Carlos, Neide Torquato, Sônia Nogueira, Marta Batista, Lenira Menezes,
Ednólia Carlos, Licurgo Santos, Pedrinho Rego, Nilza Santos, Lauro Neto,
Francisquinha e Neto Nunes; Luíza Freitas, Aristeu Costa, Gecileide Pereira,
Edinha Paulino, Antônio Rego de Souza, Dugenir Carlos, Elizete Carlos, Aldenir
Silva, Auxiliadora, Tonha de Valdemar e Darquinha; Cilene de Juquinha, Marli Rego,
Ione Morais, Áurea de Sotero, Gorete Rego, Marli Pereira, Aurélio Honorato,
Zenóbio Oliveira, Margarete Souza, Paulo Carli e Lúcia Freire.
As
lembranças desse tempo emocionam até hoje.
Era
preciso muita superação para ter acesso aos estudos. A maioria vinha da zona
rural para estudar na cidade. A pé, de bicicleta, de carroça, de carona. Sob
sol, chuva, frio e calor.
Dependendo
da época, enfrentava-se tempo quente, seco, enchentes, intempéries. Uns
atravessavam o rio em canoa, outros nadavam no braço.
Valia
qualquer sacrifício na busca do conhecimento. Às vezes, havia gente até sem o alimento
necessário, num dia ou noite de aula.
Filhos
de agricultores, de pequenos produtores, alguns desses jovens, por vezes,
dormiam em sala de aula, depois de um dia de trabalho intenso.
Parte
deles se dedicava ao cultivo de milho, feijão, alho, cebola. Não faltavam
aqueles que trabalhavam no comércio, na extração de pedra, lenha, os que labutavam
na produção de cal, e os que emprestavam sua força carregando caminhões.
Hoje,
alguns são gestores e trabalham na escola onde estudaram. São educadores,
servidores públicos, empreendedores, comerciantes. Atuam em áreas diversas.
O
tempo passou e agora são eles que estão educando os filhos e os vêem se tornar
profissionais, cidadãos.
São construtores de
sonhos e atores da própria história.