Da euforia ao pranto
O choro da menina-moça chamou a atenção.
Passava das 5 horas da manhã do feriado de sexta-feira. Ela acabara de sair de
uma dessas festas, que viram a noite, no espaço do hotel Villa Oeste, em
Mossoró.
Pelo estado aparente daquela
jovem, algo grave ocorrera. A menina chorava continuamente e, ao mesmo tempo,
falava ao telefone celular.
- Onde vocês estão? Perguntava,
para aumentar o desespero ao ouvir, provavelmente, que a pessoa do outro lado
da linha se encontrava distante.
Em seguida, tentou mais um
contato.
- Venha me buscar. Eu estou
sozinha, em frente ao Villa Oeste! (Entretanto, ela se encontrava na Rua Benício Filho, entrada dos fundos, para serviços e local dessas festas do hotel).
Depois disso, a menina interrompeu seu
interlocutor.
- Não! Venha me buscar, mas não
quero ir pra casa nesse estado.
. - . - .
Aquela moça pode ter sido vítima
do que vem ocorrendo com outras de sua idade. Pelo que se tem conhecimento,
adolescentes e jovens saem com “amigos” ou até pessoas totalmente desconhecidas,
que colocam substâncias entorpecentes em sua bebida (seja refrigerante ou outro
tipo).
Algumas dessas jovens têm ido
parar em hospitais, depois de terem sido abusadas por seus companheiros.
Por isso, é preciso tomar muito
cuidado na hora de sair para essas festas.
Veja-se o caso daquela menina. A
euforia dela durou poucas horas daquela noite. O pranto e a tristeza profunda
vieram pela manhã.