sábado, 29 de novembro de 2014

Única, moda feminina cristã é a nova loja de Mossoró









Mossoró ganha neste sábado, 29 de novembro, a Única, moda feminina cristã.

O lançamento comercial se deu em evento que começou às 16 horas, no Hotel Villa Oeste, localizado na Avenida Presidente Dutra, no Bairro Ilha de Santa Luzia.

A Única tem como idealizadores o casal Michael Charles e Catarina Amorim e atuará com produtos exclusivos, com vendas através do sistema de e-commerce.

Mais informações pelo WhatsApp 8174-5758.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Apenas 4 vereadores comparecem a votação para a escolha de presidente da Câmara em Dix-sept Rosado

Em sessão realizada nesta quinta-feira, 27 de novembro, à tarde, com a presença de apenas 4 dos 9 vereadores que integram a Câmara Municipal de Governador Dix-sept Rosado, Genivaldo Felipe, Bregerinho, teve seu nome declarado como reeleito presidente do Poder Legislativo para o biênio 2015-2016.

Estiveram na Câmara Municipal somente os vereadores Bregerinho e Chagas Cruz (PTB), Dário Pio (PSD) e Armando Leopoldo (DEM), aliados do prefeito Anaximandro Rodrigues Vale.

Ao tomarem conhecimento de que a vereadora Aparecidada Oliveira (PMDB) não compareceria à votação, o candidato a presidente Evandro Carlos de Araújo, Vandinho (PHS), vereadores Thalis da Pedra (PP), peedebistas Ramon Martins e Zineuda Macedo decidiram se ausentar da sessão.

O objetivo dos oposicionisas era adiar a eleição para outra data e possibilitar à vereadora Aparecida Oliveira a oportunidade de votar nos novos integrantes da Mesa Diretora da Câmara, encabeçada por Vandinho.   

Veja alguns pontos do Regimento Interno, da Câmara de Dix-sept Rosado, sobre as eleições da Mesa Diretora do Poder Legislativo naquele município, segundo informações repassadas pelo advogado Hugo Oliveira.

Art. 35. A Mesa da Câmara será eleita na primeira sessão ordinária do período legislativo.

§ 1º. O período legislativo tem a duração de 2 (dois) anos, a partir do primeiro dia de cada legislatura.

omissis

§ 3º. A eleição do presidente importará na do vice-presidente com ele registrado;

§ 4º. Os demais membros poderão eleger-se separadamente, registrando-se em chapa completa de candidatos ou de modo avulso;

§ 5º. No primeiro escrutínio serão considerados eleitos para todos os cargos da Mesa, os candidatos que obtiverem a maioria absoluta dos votos da Câmara;

Art. 119. (...)

Omissis

§ 1º. Ao iniciar-se o Ordem do Dia, o presidente determinará ao primeiro secretário que proceda A verificação do quórum regimental.

§ 2º. Caso não haja quórum legal para deliberar, o presidente declarará encerrada a sessão, fazendo constar da Ata tal ocorrência.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Vandinho disputa eleição com Begerinho, 
atual presidente da Câmara de Dix-sept Rosado


Vandinho é do PHS

O vereador Evandro Carlos de Araújo, Vandinho, do Partido Humanista da Solidariedade (PHS), desponta na noite desta quarta-feira, 26 de novembro, como candidato a presidente da Câmara Municipal de Governador Dix-sept Rosado, com possibilidade de vitória.

Dissidente do grupo do atual prefeito, Anaximandro Rodrigues Vale, pelo menos na sucessão do Poder Legislativo, Vandinho conta até aqui com os votos de Thalis da Pedra (PP), Zineuda Macedo, Ramon Martins e Aparecida Oliveira, todos do PMDB.

O atual presidente da Câmara, Genivaldo Felipe, Bregerinho, soma com os colegas Chagas Cruz (PTB), Dário Pio (PSD) e Armando Leopoldo (DEM).


A eleição vai ocorrer nesta quinta-feira, no Palácio Lourenço Cruz, na Rua Manoel Joaquim. 

A nova mesa-diretora da Câmara de Dix-sept Rosado estará à frente do Legislativo no biênio 2015-2016. 

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Saudade de Fausto Martins




Nesta data, há 75 anos, nascia em Governador Dix-sept Rosado Fausto Martins da Costa, pai deste blogger. 

Pai, amigo, agricultor, vereador. 

Conhecia na prática o significado o que era ajudar o próximo. 

Faleceu no dia 14 de julho de 1995. 

Tanto tempo já passou e a saudade permanece.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Brasil no rumo certo
Trabalho, pão, teto e letras




Tive o privilégio, como brasileiro, de testemunhar momentos importantes da história do meu país. Sem dúvida, a eleição do metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva se constituiu num dos fatos mais marcantes para a nação.

O discurso de Lula tocou profundamente, não pela eloqüência, mas porque fluiu do fundo do coração de um homem que padeceu necessidade e pagou o preço para mudar o quadro de miséria secular que assolava o Brasil.

Em 1989, durante um debate, o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva disse que, chegando ao governo, estaria feliz no dia em que, na mesa de cada brasileiro, houvesse pelo menos um copo de leite, no café da manhã, feijão, arroz, frango ou carne no almoço, e um prato de sopa no jantar.

Conhecia bem aquela realidade. Um ano antes, em 1988, vira o desolador quadro de miséria no município onde nasci. Participava de uma campanha eleitoral e bati portas buscando apoio na defesa de um projeto e na busca de um sonho no qual acreditava. Mas, como pedi voto a quem sequer tinha o mínimo de alimento para saciar pelo menos a fome de um filho?

Em 1985, gravei uma frase de Tancredo Neves, à época candidato a presidente da República, nas eleições indiretas. “Enquanto houver nesse país, um só homem sem trabalho, sem pão, sem teto e sem letras, toda prosperidade será falsa”.

Anos depois, vejo que o governo do ex-presidente Lula, da presidenta Dilma, do Partido dos Trabalhadores e de seus aliados vem conseguindo cumprir aquele anseio do metúrgico que chegou ao mais alto cargo deste país, uma aspiração, também, do povo brasileiro.

Programas do governo tiraram 36 milhões de brasileiros que viviam abaixo da linha da miséria. As portas de emprego e trabalho se abriram para milhares de brasileiros, e hoje taxa de desemprego é de 5%. Por meio de programas como o Bolsa Família, o pão chegou à mesa do povo brasileiro. Porém, mais que o alimento, o governo de Lula e Dilma possibilitou aos brasileiros a aquisição de moradia digna, através do Minha Casa Minha Vida.

A gestão petista multiplicou vagas para os jovens e garantiu ensino público gratuito de qualidade, no Instituto Federal (IF), através do Pronatec, criou novas universidades e expandiu as existentes, além de investir no Prouni, que forma os profissionais do futuro.

Para se ter uma ideia do que representa um programa como o Bolsa Família, vale lembrar o quadro desenhado durante anos de secas, quando pessoas famintas saqueavam o comércio, principalmente nas cidades do Nordeste. Mas isso mudou. No Rio Grande do Norte, estamos há quatro anos praticamente sem chuva e, graças à política do governo federal para os mais necessitados, esses saques não ocorreram.

Trabalho, pão, teto e letras.

Embora haja muito a ser feito, desigualdade e injustiça a serem corrigidas, penso que o governo está no caminho certo.

domingo, 14 de setembro de 2014

Faleceu na noite de ontem (sábado, 13 de setembro), seu João Agripino de Freitas, conhecido comerciante do município de Governador Dix-sept Rosado.

Em homenagem à memória de seu João Agripino, Compartilho texto publicado em 20/09/2009, no www.paulomartinblog.zip.net


João Agripino, uma figura humana marcante

Seu João Agripino era o dono de uma das mercearias da cidade, que, na época, muita gente em Dix-sept Rosado chamava de “bodega”, mesmo. A bodega de seu João Agripino era ponto de encontro, no Mercado Público. Lá, o pessoal ficava por dentro dos assuntos da cidade. Coisas da vida pessoal e da política em Dix-sept Rosado e no Estado.
À época, eu havia chegado da zona rural para frequentar a escola na cidade. Era menino de 9 anos e minha tia, com quem eu morava, na Rua Padre Florêncio, mandava fazer pequenas compras na bodega de seu João. Naquele tempo, menino gostava de fazer “mandado”, sentia-se útil, sentia-se valorizado. “Mande, que ele vai e volta logo”. Bastava um pequeno elogio para se sentir importante e sair de peito estufado. Ia com muito prazer comprar açúcar, feijão, para as vizinhas, dona Maria de Pedro Viana, um melhoral, na Farmácia de Manoel Cardoso, para dona Maria, mulher de seu Antonio Maranguape. Minha tia, Lirinha de Chico Bacatela recomendava: “Vá num pé e volte no outro”.
Mas, quando era na bodega de seu João, eu demorava um pouco, mesmo sabendo que, na volta, o sermão seria inevitável. Apesar de ser muito tímido, beradeiro do mato como se dizia, ficava num canto, escutando as conversas dos mais velhos e doido para ler os jornais de Natal e Mossoró. Esperava pacientemente que os adultos lessem o “Diário de Natal” e a “Tribuna do Norte” e torcia que, depois que os jornais passassem de mão em mão, não fossem logo devolvidos a seu João Agripino, e alguém os esquecesse em cima do balcão. Lia um pouco até que um ou outro dissesse, com pose de dono do pedaço: “Ei, menino. Me dê esse jornal, que é de seu João”.
Era muito difícil o acesso a revista ou jornal. Lembro que muitas vezes lia alguma notícia, no jornal “O Mossoroense”, da seguinte maneira. Meu pai comprava sabão em pedra e os donos de bodegas da cidade, como seu João, embalavam as barras de sabão com as páginas de jornal. Quando minha mãe desembrulhava o sabão, eu já estava ali, perto, para fazer a minha leitura de “O Mossoroense”. Salvo engano, havia as colunas de Dorian Jorge Freire, “Cota Zero”, e de Jaime Hipólito Dantas, “Conversa da Manhã”.
Alguém jamais sonharia que um dia viesse a existir a Internet e suas ferramentas revolucionárias. Na cidade, quase ninguém tinha telefone, além do telefone da Estação do Trem, o da Telern e o da Prefeitura. O e-mail da época era o telegrama. E só recebia telegrama pessoas de boas condições financeiras. E quando recebia, podia se preparar que raramente não trazia notícia ruim, como o falecimento de ente da família ou um amigo muito próximo. 
Seu João Agripino era homem atualizado e bem informado. Estava a par dos bastidores da política, dos negócios, do futebol e sabia do que acontecia em Dix-sept Rosado porque, quem freqüentava o comércio dele, fazia questão de contar as novidades. A bodega de seu João era, de certa forma, a nossa lan house. E a gente "navegava" por lá.
Mas não era só nisso, que seu João Agripino estava à frente. Ele acompanhava também os noticiários do rádio e da televisão. Na época também não havia repetidora de TV nem antena parabólica na cidade. Na maioria das casas onde havia televisor, o sinal era péssimo e a imagem “fugia” o tempo todo. Mas, lá em seu João, havia um "segredo" e a imagem era de primeira qualidade.
Na decisão do campeonato paulista de 1977, entre Corinthians e Ponte Preta, muita gente da cidade não quis arriscar a assistir o jogo em outro lugar, que não fosse a casa de Seu João. Fazia 23 anos que o Corinthians não ganhava um título. Houve uma “invasão” na casa de seu João Agripino. No primeiro jogo, Corinthians 1 x 0. A maioria esmagadora torcia pela Ponte Preta. Armando Filho, muito jovem e um grande amigo de seu João, comandava os poucos torcedores corintianos. A “Macaca” ganhou por 2 a 1, de virada. O camisa 10, Dicá, empatou, cobrando falta, e o centroavanate Ruy Rei virou a segunda partida para a Ponte. A turma quase tira o coro de Armando Filho, que ficou muito triste, enquanto os anti-corintianos faziam a bagunça na casa de seu João Agripino. No terceiro e decisivo jogo, o meia Basílio fez o chorado gol do título para o Corinthians.
No ano seguinte, eu passava em frente da casa de seu João para falar com Ênio, seu filho, de quem fui colega na Escola Jerônimo Rosado e amigo das peladas de futebol. Havia muita gente na casa, localizada na Rua Machado de Aguiar. Então, perguntei o que estava acontecendo. Ao que alguém respondeu: “Estamos querendo saber quem matou Salomão Hayala”. Era o último capítulo da novela “O Astro”, de Janete Clair, que fez muito sucesso naquela época. Acho que havia mais gente do que na decisão do futebol. Tanto que seu João perdia a paciência, porque alguns subiam nas cadeiras e no sofá da casa.
Seu João e sua família pagavam o preço por terem a melhor imagem da TV Verdes Mares, de Fortaleza, afiliada da Rede Globo, em Dix-sept Rosado.
Foi assim que conheci seu João Agripino. Apesar de ser mais jovem, ele me dava bastante atenção e eu gostava de ouvir suas histórias, pontos de vista sobre o esporte, a política e outros assuntos, sobre os quais demonstrava ter conhecimento. E seu João gostava de compartilhar com as outras pessoas. Os jornais, a televisão, a amizade.
Seu João Agripino é uma das figuras marcantes da paisagem humana de Governador Dix-sept Rosado.
  
 Escrito por Paulo Martins às 12h43

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Dix-sept Rosado
Lixo, mato e resto de material de construção 
são jogados às margens do rio Apodi-Mossoró










O rio Apodi-Mossoró corta o município de Governador Dix-sept Rosado numa extensão superior a 30 quilômetros. Só pela sua dimensão, dá pra ter uma ideia do significado dessas águas para a população. Mas, o descaso do poder público contribui para a poluição do rio.

A ação depredadora do homem devasta um manancial de riquezas. Lixo, mato e resto de material de construção são jogados às margens do rio e arrastados para seu leito (à saída para a cidade de Caraúbas).

Gradativamente, desfaz-se o cenário de beleza que enche os olhos de quem contempla as águas, outrora límpidas.

Mesmo assim, o rio Apodi-Mossoró ainda abastece parte da população de Governador Dix-sept Rosado.

Pequenos produtores rurais, situados às suas margens, utilizam as águas do rio na exploração de atividades agrícolas. A criação de animais também depende do Apodi-Mossoró.

Resultado do trabalho duro de anos seguidos, sol a sol, com a renda gerada da agricultura familiar, esses produtores sustentam suas famílias e educam seus filhos.

As mãos calejadas e o suor do rosto proporcionaram a formação de professores, assistentes sociais, historiadores, administradores, economistas, engenheiros, médicos e advogados, entre outras áreas do conhecimento.

Contudo, enquanto os poderes públicos permanecem indiferentes e inertes, a fonte de riquezas do rio Apodi-Mossoró vem sendo devastada e pode se esgotar.