quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Dix-septienses esperam que medidas anunciadas sejam postas em prática para barrar onda de violência

A população de Governador Dix-sept Rosado espera a efetivação das medidas anunciadas  pelo prefeito do município, Anaximandro Rodrigues Vale, no sentido de conter a onda de violência que assusta a cidade e a zona rural.  

A atual gestão de Dix-sept Rosado se pronunciou, há poucos dias, em relação à escalada da violência que aterroriza a população. O prefeito declarou ter solicitado o aumento do efetivo policial, em recente audiência com o delegado-geral de Polícia, Adson Kepler Monteiro Maia, e a secretária de Segurança Pública e Defesa Social, Kalina Leite Gonçalves. Segundo tornou público, solicitou também o envio de uma viatura para o município, em encontro que contou com a participação de vereadores de Dix-sept Rosado. 

Passados vários dias, enquanto não ocorre uma ação concreta e efetiva, o clima em Dix-sept Rosado é de insegurança e medo, em virtude do predominante avanço da criminalidade, com registro quase diário de delitos.

E sobram motivos para que a população dix-septiense continue imersa numa atmosfera de pavor. Nos três últimos anos, mais acentuadamente, uma agência dos Correios e os usuários de seus serviços sofreram uma dezena de assaltos. Em outras ações semelhantes, a agência do Banco do Brasil foi alvo de explosões, pelo menos três vezes, com elevados prejuízos financeiros. 

Populares e comerciantes (principalmente mercearias, lojas de confecção, óticas, farmácias, lanchonetes e postos de combustíveis) tiveram experiências amargas de bens subtraídos em seguidos assaltos à mão armada. Mas, não fica por aí. É difícil contar o número de aparelhos celulares tomados de assalto. No âmbito de prestação de serviços, casas lotéricas e salões de beleza perderam consideráveis quantias em dinheiro, nesses eventos. Proprietários de táxis alternativos estão incluídos na lista das pessoas prejudicadas, inclusive com a perda de automóveis. Pior ainda. Uma vida ceifada dias atrás.

Na zona rural, o cenário é igualmente assustador. Pequenos criadores têm centenas de animais roubados ao longo dos anos, a ponto de alguns deles virem desistindo da atividade produtiva. Agricultores familiares também passam pelo infortúnio. Dinheiro, veículos como motos, motores e outros bens materiais são levados nessas ações, repetidas dia após dia. Muitos deles, e seus familiares, são agredidos verbalmente e espancados.
  
Sem se falar em escolas e prédios públicos arrombados, dos quais são arrancados computadores, centrais de ar condicionado e bebedouros, por exemplo. Acrescente-se a essas estatísticas, casas arrombadas na cidade e na zona rural. 

Enquanto o poder público anuncia medidas nos meios convencionais e na mídia digital, mas demora a efetivá-las, as ações criminosas continuam ocorrendo e assustando a população dix-septiense. 

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