quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Arborização predomina nos espaços públicos em Campina Grande




O predomínio do verde nos espaços públicos em Campina Grande, no Estado da Paraíba, é uma das características da bonita cidade de 402 mil habitantes, localizada a 133 quilômetros de João Pessoa, capital Paraibana.

Quem visitar Campina Grande vai perceber que as praças públicas são compostas por dezenas de árvores contribuindo para melhorar a temperatura ambiental bem como para tornar o ar menos impuro.

Em Mossoró, praças como Vigário Antônio Joaquim (próximo à Catedral de Santa Luzia) e Rodolfo Fernandes, além de pouco arborizadas, são estruturadas com pisos de concreto e até de porcelanato. Se a cidade já tem uma temperatura elevada, esse tipo de material absorve mais calor e o clima se torna cada vez mais quente.

Gestões que contemplam programas ambientais são exceções. A regra por aqui são aquelas que investem mais na realização de pavimentação asfáltica à base do composto betuminoso usinado a quente (cbuq). Esse tipo de pavimentação é executado mesmo em ruas nas quais a prioridade deveria ser outro tipo de obra, como a própria arborização.

A propósito são recorrentes denúncias relativas à retirada (de praças e de vias públicas) de árvores centenárias ou, quando menos, com décadas de vida.

As praças e as vias públicas deveriam ser espaços para o “ir e vir” do cidadão, para o refrigério de quem trabalha e sustenta os municípios com o pagamento de tributos. 

Entretanto, em vez disso, algumas administrações exageram nas construções de praças de concreto e no asfaltamento de ruas.

Por tudo isso, as cidades estão com a temperatura cada vez mais quente. São raros tipos de gestão como o de Campina Grande, exemplo de administração que se preocupa com o meio ambiente, a arborização dos espaços urbanos e com o bem-estar do cidadão.      

sábado, 17 de janeiro de 2015

Em Serrote, moradores fazem cota de R$ 1.700,00 para reparar bomba d’água

Moradores da zona rural de Governador Dix-sept Rosado estão sofrendo as conseqüências da escassez d’água no município. E o problema do desabastecimento não decorre somente da seca que afeta a região, mas, também, em virtude da inércia do poder público.

Há poucos dias, moradores da localidade de Serrote tiveram que se cotizar para custear o reparo de uma bomba d’água. Depois de uma pane no equipamento, procuraram a Prefeitura de Dix-sept Rosado em busca de ajuda, porém os moradores não conseguiram, segundo informou uma fonte.

Com a falta de apoio, os moradores de Serrote partiram para fazer uma “vaquinha” e levantar R$ 1.700,00 para pagar o reparo da bomba e sanar a situação do já precário abastecimento d’água.

Talvez pouca gente saiba que, quando moradores como os de Serrote fazem uma vaquinha como essa, cada real vem do dinheiro tirado da aposentadoria, da economia para comprar o remédio, para fazer a feira e sai até das moedinhas do cofrinho da criança. Dos R$ 1.700,00 pagos para recuperar a bomba, saiu dinheiro do suor do rosto do trabalhador e da dona de casa.

Enquanto isso, a Prefeitura de Governador Dix-sept Rosado contratou uma empresa, no dia 30 de dezembro de 2013, para fornecimento de fogos de artificios para suprir as necessidades (?) dos eventos e solenidades, ao custo de R$ 91.400,00, valores da época.

(Realmente, uma coisa que não faltou em Dix-sept Rosado, em 2014, foi queima de fogos).


Resumindo: faltou R$ 1.700,00 para fazer o reparo da bomba de captação de água no sítio Serrote, entretanto, sobrou nos cofres da Prefeitura R$ 91,400,00 para queimar fogos de artifício.