segunda-feira, 14 de julho de 2014

Essa turma marcou as nossas vidas



A partir da esquerda, Ana Freire, Aparecida Alves, Paulo Martins, Cleodir Freire, Professora Rúquia, Genival Morais, Luiz Andrade, Alderi Nascimento e Valter Rodrigues; Hudson Carlos, Neide Torquato, Sônia Nogueira, Marta Batista, Lenira Menezes, Ednólia Carlos, Licurgo Santos, Pedrinho Rego, Nilza Santos, Lauro Neto, Francisquinha e Neto Nunes; Luíza Freitas, Aristeu Costa, Gecileide Pereira, Edinha Paulino, Antônio Rego de Souza, Dugenir Carlos, Elizete Carlos, Aldenir Silva, Auxiliadora, Tonha de Valdemar e Darquinha; Cilene de Juquinha, Marli Rego, Ione Morais, Áurea de Sotero, Gorete Rego, Marli Pereira, Aurélio Honorato, Zenóbio Oliveira, Margarete Souza, Paulo Carli e Lúcia Freire.

As lembranças desse tempo emocionam até hoje.

Era preciso muita superação para ter acesso aos estudos. A maioria vinha da zona rural para estudar na cidade. A pé, de bicicleta, de carroça, de carona. Sob sol, chuva, frio e calor.

Dependendo da época, enfrentava-se tempo quente, seco, enchentes, intempéries. Uns atravessavam o rio em canoa, outros nadavam no braço.  

Valia qualquer sacrifício na busca do conhecimento. Às vezes, havia gente até sem o alimento necessário, num dia ou noite de aula.

Filhos de agricultores, de pequenos produtores, alguns desses jovens, por vezes, dormiam em sala de aula, depois de um dia de trabalho intenso.

Parte deles se dedicava ao cultivo de milho, feijão, alho, cebola. Não faltavam aqueles que trabalhavam no comércio, na extração de pedra, lenha, os que labutavam na produção de cal, e os que emprestavam sua força carregando caminhões.

Hoje, alguns são gestores e trabalham na escola onde estudaram. São educadores, servidores públicos, empreendedores, comerciantes. Atuam em áreas diversas.

O tempo passou e agora são eles que estão educando os filhos e os vêem se tornar profissionais, cidadãos.

São construtores de sonhos e atores da própria história. 

3 comentários:

  1. Realmente os anos 80 foram anos bons e essa turma só tinha gente boa. Saudade desse tempo. Abraço, Diassis Souza.

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  2. E o bom que apesar das dificuldades estavamos sempre com um sorriso no rosto e a esperança no coração, sem reclamar de nada, eramos jovens muitos felizes, o que culminou com senhores e senhoras felizes.

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  3. É verdade, Aldenir Silva. Citando só alguns, você, Cleodir, Neto Nunes, Valter Rodrigues e Lauro Neto sempre impulsionaram a turma pra cima, na animação. Realmente foi um tempo tão bom, a ponto de não se perceber que os dias passariam.

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