domingo, 5 de janeiro de 2014

Garota-vítima

Transcrevo comentário do blogger Eliseu Gomes, de São Paulo, a respeito de post (de 14/12/2013) publicado neste espaço. 


O post serve para reflexão e é um alerta para pais e jovens que são envolvidas nos fatos aqui comentados. 

Muito obrigado, caro Eliseu Gomes, pelo seu comentário.

P.S. O blog de Eliseu está na nossa lista de links, à direita.

Paulo Martins: da euforia ao pranto



 
Paulo Martins, repórter, blogueiro do Impressão Virtual. Ele escreveu um artigo em que relata o caso de uma jovem em final de balada, desolada, ao telefone com sua família, depois de se tornar mais uma possível vítima de abuso sexual. Deixei a seguinte opinião no artigo dele, intitulado Da euforia ao pranto.

Paulo. 
Casos assim são tristes demais, revoltantes. E por incrível que pareça se multiplicam noite após noite em números maiores. Penso que o problema tem dois extremos que precisam ser analisados. 
Primeiro: a garota-vítima. Ela é bonita e geralmente veste-se com roupas que realçam ainda mais sua beleza feminina, chegando às raias de usar peças vulgares, mostrando mais partes do corpo do que deveria mostra. Inclusive, algumas jovens não possuem noção que são tão belas, porque têm complexo de inferioridade, sentimento muito comum no universo adolescente. 
As jovens belas deveriam conhecer melhor quem elas são. Possuírem a exata noção do quanto a exposição da aparência feminina atrai gente ruim para perto delas, quantos olhares de pessoas de péssimo caráter percorrem a anatomia de mulheres por causa do visual em que se vestem. Se soubessem que essa gente que olha para elas não se importa com a opinião delas, até que ponto pode chegar durante o relacionamento, evitariam momentos de pranto e dor. Elas pensam em carinho, eles em sexo rápido. Se pensassem nisso talvez mudassem o estilo de roupa que usam e os endereços onde pensam em se divertir. 
Segundo: os algozes. Nosso país precisa exercer justiça de modo exemplar, mas não faz isso. Por não fazer justiça exemplarmente, grassa a impunidade em todos os círculos da sociedade. Na classe média e alta, o estupro é uma das modalidades de crimes em que o agressor sempre sai impune. Apenas em camadas pobres é que o estuprador termina atrás das grades. 
Abraço. 
E.A.G.
http://belverede.blogspot.com.br

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